segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Rita Lee (SESSÃO ARQUIVO)


Rita Lee celebra seus 60 anos com show inédito e fala, com humor, da maturidade
Pedro Landim

Rio - Rita Lee foi passear no parque, abriu sua toalha colorida e levou um monte de guloseimas para um lanche coletivo. Docinhos musicais da trajetória criativa da cantora que, aos 60 anos, pode reivindicar o título de avó do rock’n’roll brasileiro. Paulista que recebeu ano passado o título de Cidadã Carioca, Rita estréia nesta sexta-feira, no Canecão, seu novo show: ‘Picnic’.“Acho que, até os 50 anos, fui uma Amy Winehouse tupiniquim, se é que vocês me entendem. Depois que minha neta Ziza nasceu, virei a Vovó Donalda”, diz Rita, citando debochadamente a cantora inglesa junkie e a personagem dos quadrinhos Disney.O repertório tem hits como ‘Flagra’, ‘Ovelha Negra’, ‘Lança Perfume’ e ‘Doce Vampiro; além de versões de ‘Eu Sou Terrível’, de Roberto e Erasmo Carlos, e ‘Roll Over Beethoven’, de Chuck Berry. Entre as inéditas, ‘Tão’ foi “inspirada em pessoas chatas, que de tão certinhas se tornam um porre”, e ‘Dinheiro’ é aquilo que “nunca é demais na vida da gente”.Sempre bem-humorada, Rita falou sobre a cor de seus cabelos, marca registrada através dos tempos: “Desde que saí dos Mutantes pinto de vermelho e faço uma lambança danada, me sinto ensolarada. Estou pensando em deixar tudo branco, mas acho que ficaria com a cara do Ray Conniff”, afirma.
Serviço:
Rua Venceslau Brás, 215, Botafogo. (2105-2000). Sexta e sábado, às 21h. De R$ 20 a R$ 200.

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